Oficinas

Até o dia 06 de agosto de 2006, estaremos divulgando a lista dos participantes das oficinas no blog e entrando em contato para marcar reunião de preparação prévia.



Resistência:

Espaços de entreidade, de resistência, zonas de opacidade, que aparecem como operador de análises sobre as relações de urbanização, resistências, heterotopias. O território urbano infiltrado por áreas de fronteira, em diálogos que transbordam a dicotomia entre urbano e rural, espaços outros – que ao mesmo tempo expressam e escapam a essas categorias preexistentes e visíveis da disciplina do urbanismo. Um espaço imemorial de utopia do viver na cidade.

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Leitura indicada para os participantes da oficina: 

1. Revolução Molecular: pulsações políticas do desejo - Félix Guattari

http://gambiarre.org/category/guattari-felix/
capítulos: somos todos grupelhos
o capitalismo mundial integrado e a revolução molecular

2. Caosmose: um novo paradigma estético - Félix Guattari
http://gambiarre.org/category/guattari-felix/
capítulo: restauração da cidade subjetiva

3. A ordem do discurso – Michel Foucault
www.portalentretextos.com.br/livros-online-dw.html?id=69
as cinco primeiras páginas do pdf (do livro são as 21 primeiras páginas).

Hospitalidade:

O tema da hospitalidade é proposto a partir das ideias de Jacques Derrida e Emmanuel Levinas, no qual a lógica do 'outro' abre a perspectiva de um novo olhar sobre a questão do espaço, da cidade e da arquitetura. A hospitalidade se estrutura a partir da relação hóspede e hospedeiro. A questão da hospitalidade une as diferenças conservando-as, no entanto para isso lança mão de binômios como: familiaridade e não familiaridade, o visível e não visível, oculto e exposto como elementos analíticos da cidade e da casa. Curiosamente, a hospitalidade coloca o tema do espaço não no espaço, mas no indivíduo, como se ele próprio portasse a hospitalidade, o próprio espaço. Como se o sentido não estivesse no espaço ou na arquitetura, mas sim nas próprias pessoas. A Hospitalidade é esse dar lugar ao lugar, a hospitalidade nos faz entender a questão do lugar como sendo fundamental fundadora e impensada da história da nossa cultura.


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Para-formalidade:

O formal e o informal são apenas polos de uma atividade menos delimitável, de um campo de ação heterogênea, que chamamos para-formal. Por formal entendemos: a cidade regulamentada, urbanizada e inscrita nos sistemas legais, sistemas urbanos estáveis e previsíveis; por informal: a cidade precária, cidade sem controle do Estado, cidade ilegal, cidade não cadastrada nem planificada. Pretende-se em certa esfera do urbanismo e do desenho de políticas públicas, que o informal seja a exceção do formal. Para evitar essa dualidade chamamos de para-formal o lugar do cruzamento do formal (ou formado) e o informal (ou em formação) do previsível e do imprevisível; da cidade em formação, porém também da cidade em desagregação, dos processos urbanos conflitivos, friccionantes ou catastróficos.


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